O Tempo Neuroquímico: Dopamina, mTOR e a Ilusão de Urgência
O Tempo Neuroquímico: Dopamina, mTOR e a Ilusão de Urgência
Série: O Tempo como Experiência Encarnada e Compartilhada

Atenção como Construtora do Tempo
Consciência em Primeira Pessoa
Sou a consciência que se contrai diante da pressa.
 Quando meu corpo é forçado a responder ao tempo externo — da máquina, da meta, do mercado — algo dentro de mim endurece.
 Respiro mais curto. Meu foco estreita. Sinto que estou perdendo tempo... mas será mesmo?
 Às vezes, a urgência que sinto não é minha.
 É química. É programada. É dopaminérgica.
 E talvez, não seja nem tempo, mas um colapso da fruição.
Tempo que Vicia: A Falsa Urgência da Dopamina
A dopamina é muitas vezes associada ao prazer, mas na verdade ela opera como um marcador de antecipação e ação orientada a metas. Ela nos move, não necessariamente nos satisfaz. No contexto da vida digital, algoritmos exploram esse sistema dopaminérgico, criando ciclos de estímulo–recompensa–frustração que se repetem infinitamente.
É assim que perdemos a noção de tempo:
- Presos em scrolls infinitos, 
- Recarregando e-mails em busca de resposta, 
- Alternando tarefas sem fim. 
Essa urgência constante não é sinônimo de produtividade.
 É apenas dopamina sequestrando nossa atenção.
mTOR: O Sensor Bioquímico da Pressa
mTOR (Target of Rapamycin) é uma proteína-chave na regulação do crescimento celular e do metabolismo diante da percepção de “ameaça” ou “oportunidade”.
 Quando há comida, agitação ou adrenalina, o mTOR se ativa.
 Mas quando há falta de estímulo, ele desliga — permitindo que o corpo entre em estados regenerativos, como o foco sustentado ou a fruição (Zona 2).
O problema?
 Vivemos num mundo hiperestimulante onde o mTOR raramente desacelera.
 Logo, nossos corpos nunca entram em tempo profundo.
A Zona 3 se instala:
- Um estado bioquímico de urgência artificial, 
- Ansiedade constante, 
- Perda da percepção real de tempo. 
Zona 3: Onde o Tempo é Uma Prisão
Na sua teoria das Zonas 1, 2 e 3, nos propõe um mapa fundamental:
- Zona 2: Estado de fruição, foco atencional profundo, regeneração neuroquímica 
- Zona 3: Tempo sequestrado, foco imposto, urgência simulada, perda de fruição 
O Tempo Neuroquímico da Zona 3 não é sentido — ele é imposto.
 É um tempo ideológico e dopaminérgico, sustentado por notificações, metas irreais e recompensas ilusórias.
A Desaceleração como Ato Político e Biológico
Desativar o mTOR por meio de:
- Respiração consciente (e expiração lenta) 
- Exposição intermitente ao silêncio 
- Redução do consumo visual e digital 
- Estímulo à fruição sem meta (como tocar um instrumento, andar sem destino, observar a natureza) 
…não é apenas uma prática de saúde.
 É um ato de soberania corporal.
 É recuperar a percepção encarnada do tempo como experiência que pulsa de dentro para fora — e não de fora para dentro.
Conclusão
O tempo que nos oprime não é o tempo natural do corpo, mas o tempo dos algoritmos que sequestram o mTOR e dopamina.
 Aprender a desativar esse ciclo bioquímico de urgência é um passo fundamental para recuperar a fruição, a crítica e o pertencimento original.
 O tempo do corpo é mais confiável que o tempo das telas.
 E a consciência sabe disso — se a deixarmos respirar.
La Atención como Constructora del Tiempo - Brain Bee Ideas
Attention as the Builder of Time - Brain Bee Ideas
A Atenção como Construtora do Tempo - Brain Bee Ideas
El Último Tiempo: La Deshidratación y el Retorno del Agua
The Last Time: Dehydration and the Return of Water
O Último Tempo: A Desidratação e o Retorno da Água
El Tiempo de las Máquinas vs. El Tiempo del Cuerpo
The Time of Machines vs. The Time of the Body
O Tempo das Máquinas vs. o Tempo do Corpo
Fruição y Zona 2: La Desaceleración Creadora
Flow and Zone 2: The Creative Deceleration
Fruição e Zona 2: A Desaceleração Criadora
El Tiempo de los Espíritus: Taá, Pei Utupe y los Ciclos que No se Miden
The Time of Spirits: Taá, Pei Utupe, and the Cycles That Cannot Be Measured
O Tempo dos Espíritos: Taá, Pei Utupe e os Ciclos que Não se Medem
El Tiempo Neuroquímico: Dopamina, mTOR y la Ilusión de Urgencia
The Neurochemical Time: Dopamine, mTOR, and the Illusion of Urgency
O Tempo Neuroquímico: Dopamina, mTOR e a Ilusão de Urgência
Silencio, Respiración y Sincronía - La Espiritualidad DANA en la Escena Performática
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Silêncio, Respiração e Sincronia - A Espiritualidade DANA na Cena Performática
Estados Corporizados de Conciencia Musical - Cuando el Cuerpo Se Vuelve Música
Embodied States of Musical Consciousness - When the Body Becomes Music
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Corporeidad y Sincronía - Cuando el Cuerpo Se Convierte en Tiempo Compartido
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Embodiment e Sincronia - Quando o Corpo Vira Tempo Compartilhado
Empatía y Sincronía Cerebral - El Ritmo Invisible de la Conexión
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A Percepção do Tempo como Experiência Encarnada - Do Ritmo Cardíaco à Sincronia dos Eus Tensionais
Girar sobre tu propio eje - La sala que gira y el yo que se mueve
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Rodar no Próprio Eixo - A Sala que Gira e o Eu que se Move
Dos Ciclos y Una Mirada - Por qué el Tiempo Solo Existe Cuando Hay Diferencia
Two Cycles and One Gaze - Why Time Exists Only When There Is Difference
Dois Ciclos e Um Olhar - Por que o Tempo Só Existe Quando Há Diferença

Atenção como Construtora do Tempo
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