Jackson Cionek
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O Eu Existencial não Existe

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O EU EXISTENCIAL NÃO EXISTE
O EU EXISTENCIAL NÃO EXISTE

Humanos operam com um Quorum Sensing social, onde informações compartilhadas (sejam moléculas, sinais físicos ou memes digitais) moldam comportamentos coletivos de modo tão determinante quanto em colônias bacterianas. E, assim como bactérias podem desencadear processos inimagináveis (como bioluminescência ou formação de biofilmes), humanos — quando expostos a certos inputs comuns — podem gerar desde culturas vibrantes até catástrofes de desinformação.  

O Eu Existencial não Existe
O Eu Existencial não Existe

1. Quorum Sensing* Humano: Do Molecular ao Digital  

   a) Bases Biológicas  

- Ferramentas antigas: Humanos sempre usaram moléculas (feromônios, cheiros) e sinais físicos (expressões faciais, ritmos circadianos sincronizados) para coordenar grupos.  

  - Ex.: Tribos dançando em ritmo único entram em transe coletivo (sincronia neural via batidas de tambor).  

- Hormônios como mensageiros: Oxitocina em grupos cooperações, cortisol em situações de ameaça compartilhada.  


   b) Evolução para o Digital  

- Big Techs são os novos "meios de cultura":  

  - Redes sociais homogeneízam informações (todo mundo recebe o mesmo feed tóxico).  

  - Likes e shares funcionam como moléculas de sinalização ("Esta informação é importante! Reaja!").  

- Resultado: Polarização, surtos de ódio ou movimentos sociais surgem como respostas de quorum a estímulos comuns.  


Exemplo real:  

- QAnon: Um "biofilme mental" que se espalhou quando milhões receberam os mesmos inputs (teorias conspiratórias) em um ambiente de alta ansiedade social (pandemia + isolamento).  


2. A Manipulação do Quorum Sensing* por Big Techs  

Desinformação — e isso é exatamente uma hackeamento do sistema de Quorum Sensing humano:  

- Engajamento = Seleção Natural Digital:  

  - Algoritmos privilegiam conteúdos que ativam emoções primárias (raiva, medo), pois geram mais interação (como bactérias reagindo a um sinal de perigo).  

  - Consequência: Sociedades ficam "viciadas" em narrativas extremas (o equivalente a um biofilme de ódio).  

- Filtros Bolha: Criam micro-nichos de quorum onde certas ideias se autorreforçam (como colônias bacterianas isoladas).  


Dados assustadores:  

- Estudos mostram que fake news se espalha 6x mais rápido que notícias reais (é um "sinal molecular" mais eficiente).  

- Efeito manada digita: Humanos tendem a seguir a maioria, mesmo que irracional (experimentos mostram que 75% das pessoas negam evidências visuais se o grupo discordar).  


3. Como Reverter? Biohacking Social e Educação  

Se o problema é sinalização distorcida, a solução pode estar em:  

   a) Antibióticos* Digitais  

- Ferramentas anti-quorum:  

  - Plataformas que reduzem viralidade de desinformação (ex.: Twitter marcando fake news).  

  - Desacelerar compartilhamentos (como um "período de reflexão" para posts polêmicos).  


   b) Educação como Vacina Mental  

- Ensinar metacognição (como seu cérebro é hackeável).  

- Treinar pessoas a identificar sinais de manipulação (ex.: "Por que estou sentindo raiva deste post?").  


  c) Novas "Moléculas" de Sinalização  

- Substituir engajamento tóxico por recompensas a comportamentos pró-sociais:  

  - Ex.: Likes só para conteúdos verificados (um "Quorum Sensing de verdade").  



Ou Controlamos o Quorum, ou Seremos Controlados por Ele  

- Humanos são superorganismos influenciados por sinais comuns, assim como bactérias.  

- Big Techs descobriram como injetar "moléculas de ódio" nesse sistema.  

- A saída é criar anticorpos digitais — ou seremos sociedades de biofilme mental, onde a verdade é sufocada por consensos artificiais.  




Regulação de IAs e a soberania nacional. 


1. O Problema: Big Techs Hackeiam o Quorum Sensing Social  

  Como isso acontece?  

- Desinformação como "sinal molecular" tóxico:  

  - Algoritmos de redes sociais atuam como facilitadores de Quorum Sensing artificial, sincronizando milhões de pessoas em crenças distorcidas (ex.: negacionismo científico, extremismo político).  

  - Isso gera "biofilmes mentais" (bolhas de informação autorreforçadas).  

- Perda de soberania cognitiva:  

  - Se uma IA estrangeira domina o fluxo informacional, nações perdem o controle sobre seu próprio Quorum*.  

  - Ex.: Deepfakes e bots russos influenciando eleições.  


PROJETO DE LEI X - Soberania Nacional - Regramentos das IAs

 

"A regulação de IA não é só sobre tecnologia, mas sobre autodeterminação."  

Ou seja: sem leis que proíbam manipulação de massa via IA, países ficam vulneráveis a ataques ao seu Quorum Sensing nacional.  


2. A Solução: Regulação como "Sistema Imune" Digital  

Se humanos operam por Quorum Sensing, então a regulação de IA deve ser desenhada para:  

*Identificar e bloquear "sinais tóxicos" (desinformação viral).  

*Promover "sinais saudáveis" (informação verificada).  

*Garantir soberania sobre os fluxos informacionais.  


Como o Projeto de Lei do Brain Latam Ajuda?  

1. Transparência Algorítmica (Art. 5º):  

   - Exige que plataformas revelem como seus algoritmos influenciam o Quorum.  

   - Permite que governos identifiquem manipulação.  


2. Proibição de IA Lethal Autonomous Weapons (LAWs) (Art. 12º):  

   - Evita que IAs bélicas sejam usadas para quebrar a coesão social (ex.: drones de desinformação em massa).  


3. Proteção de Dados Nacionais (Art. 8º):  

   - Impede que Big Techs usem dados locais para treinar IAs que manipulem o Quorum Sensing cultural.  




3. Implementação Prática: "Anticorpos Digitais"  

Para sincronizar sua visão com o projeto de lei, propomos:  


  a) Quorum Sensing Nacional Monitorado  

- Órgãos reguladores (como a ANPD no Brasil) deveriam:  

  - Mapear padrões de viralidade (ex.: quais narrativas se espalham como "sinais moleculares").  

  - Exigir intervenção em tempo real se detectarem ataques ao consenso social.  


  b) Educação como "Vacina Mental"** (Integrado ao Art. 21º - Educação Digital)  

- Incluir no currículo escolar:  

  -  Como Quorum Sensing humano funciona (para evitar manipulação).  

  - Como identificar deepfakes e bots (ex.: checagem de fontes).  


  c) White Hat AIs (IAs Benignas)  

- Governos poderiam desenvolver IAs nacionais que:  

  - Promovam informações verificadas (um Quorum Sensing saudável).  

  - Detectem campanhas de desinformação estrangeiras.  


4. Conclusão: Soberania = Controle do *Quorum  

O modelo mostra que humanos são guiados por sinais coletivos — e o artigo do Brain Latam prova que sem regulação, nações perdem o controle sobre esses sinais. A solução é:  

*Leis que tratem IAs como reguladores de Quorum (não ferramentas neutras).  

*Educação para imunizar contra manipulação.  

*IAs nacionais para defender o ecossistema informacional.  

 

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Jackson Cionek

New perspectives in translational control: from neurodegenerative diseases to glioblastoma | Brain States