Natal e economia do bioma: sair do dinheiro-dívida e entrar no crédito sem dívida (DREX Cidadão)
Natal e economia do bioma: sair do dinheiro-dívida e entrar no crédito sem dívida (DREX Cidadão)
Eu quero fechar essa trilogia com uma parte que quase ninguém coloca na mesa quando fala de Natal no Brasil: a ansiedade coletiva não nasce só da família ou da vitrine — ela nasce do modelo de dinheiro.
Quando eu olho o Natal “do celular ao Estado”, eu vejo uma engrenagem bem concreta: muita gente entra em dezembro já cansada, endividada e com medo do janeiro. E aí o Natal vira gatilho: “preciso dar conta”, “preciso comprar”, “preciso provar pertencimento”.
Eu organizo isso pelo meu Triplo Aspecto:
Política (bioma): manter a vida inserida no bioma (sono, comida, moradia, território, vínculo, estabilidade).
Espiritualidade (Yãy hã mĩy – Maxakali; uso estendido): eu aprendo por imitação, crio hábitos e crenças; então eu também posso desaprender roteiros.
Neuro (Alfredo Pereira Jr + Mente Damasiana): consciência é movimento que se percebe ser no metabolismo; referências no hiperespaço mental guiam meu agir.
Agora o ponto econômico, sem rebeldia e sem fantasia: no capitalismo atual, grande parte do dinheiro entra na economia como dívida (crédito bancário que vira obrigação futura). Isso cria um “modo coletivo” de vida: trabalho sob pressão, medo de inadimplência, comparação, e sensação de que a vida está sempre atrasada.
CÉLULA — a dívida vira estresse metabólico
Política (bioma): dívida crônica é estressor contínuo. Meu corpo não separa “boleto” de “ameaça”: eu durmo pior, como pior, fico mais impulsivo.
Neuro/Mente Damasiana: estresse sustentado reduz fruição e aumenta “Eu Tensional” (modo tarefa/defesa).
CORPO — minha consciência vira movimento de sobrevivência
Quando meu metabolismo está no limite, minha consciência (meu movimento percebido) tende ao curto prazo: eu reajo, compro por impulso, brigo, me culpo.
As referências do Natal entram mais fácil porque eu estou vulnerável: elas viram “atalho de recompensa”.
RELAÇÃO — o pertencimento vira cobrança
Com dívida e medo, o pertencimento vira “performance”: eu tento compensar com presente, foto, aparência de prosperidade.
Isso é o Yãy hã mĩy estendido no modo automático: eu imito o roteiro dominante para não ser excluído.
COMUNIDADE — consumo de produto versus vida no território
O território vira vitrine e disputa. Mas eu percebo uma alternativa: consumo de serviços locais (comida de verdade, cultura, cuidado, educação, saúde, esporte, mobilidade, reparo, lazer simples) tende a fortalecer o bioma social porque circula renda sem depender tanto de status.
ESTADO — a virada: crédito sem dívida via CBDC de varejo (em tese)
Aqui entra a proposta que eu considero mais “bioma”: se é possível criar dinheiro como dívida, também é possível criar crédito público sem dívida para sustentar um piso metabólico de vida — em tese, usando uma CBDC de varejo (como o DREX, se desenhado com esse objetivo) para um DREX Cidadão: uma transferência direta e recorrente que garanta o mínimo existencial.
O que isso mudaria no Natal (e no ano todo)?
Menos ansiedade social: se o básico está garantido, o corpo sai do modo sobrevivência com mais frequência. Isso reduz impulsividade e agressividade cotidiana.
Mudança no padrão de consumo: com segurança mínima, as pessoas tendem a consumir menos “prova de valor” e mais serviços que sustentam vida (saúde, educação, cultura, alimentação, mobilidade, descanso, lazer).
Mais liberdade responsável no Estado laico: liberdade real não é “cada um por si”; é capacidade de escolher sem colapso metabólico.
Limites e riscos (eu não fujo disso):
Precisa de desenho institucional sério (governança, metas, transparência).
Precisa proteger privacidade e evitar uso político/controle indevido.
Precisa calibrar para não gerar inflação por excesso de demanda sem oferta (bioma econômico também tem limites).
E não substitui trabalho, produção e políticas territoriais: complementa.
Minha proposta prática (sem guerra cultural)
Eu não estou “contra o Natal”. Eu estou a favor de um Natal que não dependa de adoecer o corpo social.
No corpo: eu protejo sono e fome real.
Na relação: eu escolho presença, não vitrine.
Na comunidade: eu priorizo serviço local e cuidado real.
No Estado: eu defendo a discussão madura: crédito público sem dívida (DREX Cidadão) como política de bioma, para reduzir ansiedade coletiva e abrir espaço para consumo de serviços e vida digna.
Pergunta Brain Bee (para virar pesquisa)
Como eu testaria, com dados, se uma renda mínima via CBDC de varejo reduz estresse (sono/HRV/ansiedade), reduz impulsividade de compra e desloca consumo de “produto-status” para “serviços de vida” no território?
Aqui vai um pacote de referências pós-2020 que sustenta exatamente a ideia do Blog 3: (i) no sistema atual, muito dinheiro entra como crédito bancário (dívida privada); (ii) dá para imaginar crédito público sem dívida do cidadão usando CBDC de varejo (como infraestrutura) + um desenho tipo “DREX Cidadão” (sua proposta); (iii) transferências de renda tendem a reduzir estresse e mudar padrões de gasto (com nuances).
1) “Dinheiro-dívida”: bancos criam dinheiro ao emprestar (pós-2020)
BIS Annual Report 2025 – “next-generation monetary and financial system”: descreve explicitamente a “elasticidade” do sistema bancário e o papel dos bancos em criar dinheiro via empréstimos/linhas de crédito. (Bank for International Settlements)
Carapella et al. (2025) – “CBDC Settlement: Implications for Money Creation and …” (Journal of Financial Crises/Yale): discute a visão de que bancos criam dinheiro ao estender crédito (loan creates deposit) e como liquidação/CBDC interage com isso. (EliScholar)
2) “Crédito sem dívida do cidadão”: CBDC como infraestrutura para dinheiro público direto
Nota importante (para ficar cientificamente correto no texto): não é “sem passivo” — é sem dívida do cidadão (não é um empréstimo que ele precisa pagar).
BIS Annual Report 2021 – seção sobre CBDCs: enfatiza que, numa CBDC, o pagamento é a transferência de uma reivindicação direta contra o Banco Central (sem passar no balanço de intermediários do mesmo jeito). (Bank for International Settlements)
Ricardo Reis (2022) – “Helicopter money: what is it and what does it do?” (LSE): discute “helicopter money” e comenta que CBDC pode facilitar a implementação (com debate sobre legitimidade/autonomia). (LSE Research Online)
Temperini et al. (2024) – “Is the time ripe for helicopter money? … CBDC …” (Structural Change and Economic Dynamics): modela como CBDC poderia habilitar um canal de transmissão tipo “helicopter”, e discute impactos e riscos (inclusive estabilidade financeira). (ScienceDirect)
OECD (2025) – “CBDCs and democratic values”: discute design de CBDC ligado a bem-estar, privacidade, confiança e valores democráticos (bom para seu eixo Estado laico/bioma social). (OECD)
IMF (2024) – notas/working papers sobre CBDC (adoção, estabilidade, desenho): úteis para embasar o que uma CBDC é/para que serve e os trade-offs (segurança, intermediação bancária, estabilidade). (IMF)
3) “Menos ansiedade social” e mudança de consumo: evidência de transferências de renda (pós-2020)
Wilson (2021, Social Science & Medicine) – “The mental health effects of a Universal Basic Income”: revisão/avaliação mostrando que transferências incondicionais frequentemente se associam a melhora de saúde mental (com ressalvas de evidência). (ScienceDirect)
Hidrobo et al. (2023, Journal of Economic Behavior & Organization): encontra redução de estresse e preocupação em quem recebeu transferências e efeitos em decisões/investimento. (ScienceDirect)
Maara et al. (2023, SSM – Mental Health): efeitos mistos, mas mostra casos onde transferências reduzem estresse auto-percebido (bom para você ser honesto: não é “mágica”). ( PMC)
BIS WP 1130 (2023) – transações em massa e impactos de transferências da COVID: usa dados de transações para inferir mudanças de consumo após transferências fiscais. (Bank for International Settlements)
4) Brasil: DREX (base real) + “DREX Cidadão”
Banco Central do Brasil – página oficial do Piloto Drex (o que é, como está estruturado o piloto). (Banco Central do Brasil)
BCB (26/fev/2025) – relatório técnico da 1ª fase do Piloto Drex: documento oficial para você citar “o que é o Drex hoje” (sem confundir com DREX Cidadão, que é o seu desenho político). (Banco Central do Brasil)
Colonización de la percepción en Navidad
Colonization of Perception at Christmas
Colonização da percepção no Natal
Avatares Neurocientíficos de Percepción
Neuroscience Perception Avatars
Avatares Neurocientíficos de Percepção
Tríada de la percepción navideña colonizada
Natal e economia do bioma: sair do dinheiro-dívida e entrar no crédito sem dívida (DREX Cidadão)
Natal Colonizado em Triplo Aspecto: Bioma, Yãy hã mĩy e Hiperespaço Mental

O Grande Conflito
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