Na Busca de Sentido Fora de Si
Na Busca de Sentido Fora de Si
Na Busca de Sentido Fora de Si
- A Projeção do Sentido no Outro 
 Exploramos como, ao enfrentar o desconforto com nossas próprias crenças e identidades, frequentemente projetamos nossas tensões no mundo externo. Essa fuga pode levar à crítica exagerada dos outros, à imposição de nossas verdades ou à adesão a ideologias que mascaram conflitos internos. Como reconhecer e transformar essa projeção em autodescoberta?
- Crença e a Construção da Realidade 
 Discutimos como as crenças moldam nossa interpretação dos dados da realidade. A crença não apenas seleciona informações que confirmam nossos pressupostos, mas também distorce nossa percepção, criando narrativas que reforçam nosso senso de controle e pertencimento.
- A Consolidação de Memórias no Sono 
 Durante o sono REM, o cérebro reativa e reorganiza memórias episódicas, incorporando novas experiências às nossas narrativas pessoais. Já no sono NREM, memórias semânticas são consolidadas, contribuindo para o armazenamento de conhecimentos objetivos. Como esses processos transformam crenças e criam novas percepções?
- A Perda de Consciência Durante o Sono 
 Mesmo quando estamos inconscientes em certos estágios do sono, o cérebro continua processando informações de forma ativa. Durante o sono NREM profundo, a "Mente Damasiana" (interocepção e propriocepção) opera sem a integração plena com áreas corticais associativas, resultando em um estado de percepção fragmentada. Como isso reflete nossa relação entre corpo e consciência?
- Viés na Construção do Conhecimento 
 Nossas crenças pessoais, culturais e sociais afetam não apenas nossa percepção, mas também a ciência e a interpretação de dados. Abordaremos o impacto do viés de confirmação e do efeito de moldura cultural na forma como construímos e validamos o conhecimento, com exemplos históricos e científicos.
- A Busca de Sentido Como Transformação Pessoal 
 Concluímos com uma reflexão sobre como a busca de sentido fora de si é, paradoxalmente, um convite à transformação interna. Reconhecer e desafiar nossas crenças é essencial para integrar o "Eu" e o "Nós", promovendo uma relação mais consciente e harmoniosa com o mundo.- Por que fugimos de nossas próprias crenças? - 1. Medo de Incoerências Internas: Reconhecer que nossas crenças podem ser limitadas, contraditórias ou desatualizadas pode ser desconfortável. É mais fácil evitar essa reflexão ao focar nos outros. - 2. Necessidade de Pertencimento: O "Nós" (grupo, sociedade, cultura) muitas vezes define quem acreditamos ser. Questionar essas crenças pode nos fazer sentir desconectados ou ameaçar nosso senso de identidade coletiva. - 3. Efeito do Conforto Cognitivo: Revisitar crenças e mudar hábitos requer esforço e energia mental. O cérebro prefere atalhos que confirmem o que já acreditamos. - 4. Projeção Psicológica: Ao identificar nos outros aquilo que evitamos confrontar em nós mesmos, projetamos nossas angústias e fraquezas, criando uma falsa sensação de controle. - Como evitar essa fuga? - 1. Praticar a Autorreflexão: Pergunte-se frequentemente: Estou reagindo ao que vejo nos outros ou ao que tento evitar em mim? - 2. Desconstruir o "Nós": Entender que a identidade coletiva pode ser uma força, mas também uma prisão, permite que você transite entre ser parte do grupo e ser um indivíduo autônomo. - 3. Aceitar a Incerteza: Reconheça que nem tudo precisa ter uma resposta definitiva ou absoluta. As crenças podem ser transitórias, adaptáveis e mutáveis. - 4. Focar na Transformação Interna: Ao invés de tentar mudar os outros, olhe para o impacto que suas atitudes e crenças têm sobre si mesmo e sobre o mundo. - Essa jornada de enfrentamento e transformação é o que, no fundo, permite evoluirmos como indivíduos e como sociedade, integrando o "Eu" e o "Nós" de maneira mais harmoniosa e consciente. - Por que isso acontece? - 1. Necessidade de Propósito: Sem um propósito claro para si, é comum buscar significados externos, como a ideia de "ser útil" para os outros. - 2. Projeção de Inseguranças: O medo de enfrentar questões internas pode levar à externalização, como forma de evitar o confronto com o vazio. - 3. Ciclo de Deslocamento: Ao viver para os outros, perpetua-se a sensação de que o valor pessoal está ligado a fatores externos e não ao autoconhecimento. - Riscos Deste Comportamento - Desgaste Emocional: Concentrar-se exclusivamente nos outros pode levar à exaustão mental e emocional. - Negligência Pessoal: Deixar de cuidar de si mesmo aumenta o vazio existencial. - Conflitos Relacionais: A interferência excessiva nas vidas dos outros pode gerar resistência ou até afastamento. 
 Sono e Áreas com Maior Atividade na Perda de Consciência
 1. Córtex Somatossensorial:
 Durante os estados de sono profundo (NREM), as áreas somatossensoriais apresentam atividade relacionada à interocepção, mas de maneira menos integrada à consciência.
 2. Regiões Subcorticais (Hipotálamo e Tronco Cerebral):
 Essas áreas permanecem ativas para regular funções vitais, como respiração e controle cardíaco, mas não participam da construção da consciência plena.
 3. Ondas Lentas e Sincronização Neural:
 Durante o sono NREM profundo, predominam ondas delta de baixa frequência, que indicam alta sincronização entre neurônios, mas com atividade reduzida em termos de processamento consciente.
 Sono REM e "Recuperação" da Consciência
 Durante o sono REM, algumas áreas ligadas à consciência começam a reativar:
 Córtex Associativo e Límbico: Áreas como o hipocampo e a amígdala mostram alta atividade, favorecendo sonhos e narrativas emocionais.
 No entanto, a baixa atividade do CPFdl mantém o estado onírico desconectado de uma consciência crítica e lógica.- No estágio NREM-3 (também conhecido como sono de ondas lentas ou sono profundo), o principal processo observado é a "lavagem cerebral", ou seja, a limpeza do cérebro através do sistema glinfático. No entanto, isso não significa que não há consolidação de memória — apenas que a função de consolidação é mais limitada e especializada. - Consolidação de Memórias no NREM-3- No NREM-3, ocorre: - Consolidação de Memórias Declarativas (semânticas e episódicas): 
 Há uma integração de informações importantes aprendidas recentemente com conhecimentos pré-existentes. No entanto, essa consolidação é menos ativa no NREM-3 do que nos estágios mais leves (NREM-1 e NREM-2).
- Integração Sistêmica: 
 Memórias que já passaram por uma pré-consolidação nos estágios anteriores (NREM-1 e NREM-2) podem ser redistribuídas do hipocampo para o córtex, tornando-se mais estáveis e duradouras.
 - Lavagem Cerebral no NREM-3- O NREM-3 é crucial para a "manutenção" do cérebro: - Ativação do Sistema Glinfático: 
 Durante o sono profundo, o fluxo de líquido cefalorraquidiano aumenta, ajudando a remover resíduos metabólicos acumulados, como proteínas beta-amiloide e tau (relacionadas a doenças neurodegenerativas como Alzheimer).
- Redução de Atividade Neuronal: 
 A sincronização das ondas lentas (delta) promove um estado de baixa atividade neural, que é essencial para a "recarga" metabólica e a recuperação celular.
 - Aqui está uma análise estruturada para explorar a ideia de que no REM se flexibiliza que memórias semânticas entram ou não no jargão de uma crença ou memória episódica. Já no NREM 1 e 2 o foco é gravar informações semânticas e ou episódicas: - NREM 1 e 2: Foco na Gravação de Informações- Gravação de Memórias Semânticas e Episódicas: 
 Nos estágios NREM-1 e NREM-2, o cérebro prioriza o processamento inicial e a estabilização de novas memórias.
- Memórias semânticas (fatos, conceitos, informações) são codificadas no córtex cerebral, conectando-se a redes já existentes. 
- Memórias episódicas (experiências vividas) começam a ser integradas, mas ainda estão fortemente dependentes do hipocampo. 
- Atividade Neural e Ondas Teta: 
 Os padrões de ondas teta, observados nesses estágios, estão associados ao aprendizado e à codificação inicial das memórias.
- Propósito: 
 Esses estágios funcionam como um "preparador" para as memórias, criando uma base que será refinada nos estágios seguintes, incluindo o REM.
 - REM: Flexibilização e Organização- Flexibilização de Memórias: 
 Durante o sono REM, o cérebro revisita e reorganiza as informações previamente gravadas nos estágios NREM.
- Memórias Semânticas: O REM ajuda a decidir quais informações semânticas se conectam a crenças ou entram em narrativas mais amplas. 
- Memórias Episódicas: Algumas experiências podem ser recontextualizadas, fragmentadas ou até mesmo "reclassificadas" como parte de crenças ou ideias consolidadas. 
- Integração com Crenças: 
 O REM é conhecido por sua alta atividade cerebral, especialmente em áreas como o sistema límbico e o córtex associativo. Essa atividade favorece:
- Reconstrução narrativa: Memórias episódicas podem ser associadas a crenças, ajustando sua interpretação emocional e seu significado. 
- Flexibilização semântica: Informações semânticas podem ser priorizadas ou descartadas, dependendo da sua relevância para sistemas de crenças ou objetivos pessoais. 
- Sonhos e Simulações Mentais: 
 Os sonhos no REM podem servir como "simulações" que testam a validade das crenças ou exploram alternativas, ampliando a compreensão do mundo.
 - Resumo: Papel dos Estágios- NREM-1 e NREM-2: 
- Foco em gravar e estabilizar memórias semânticas e episódicas. 
- Processos dominados por padrões iniciais de codificação e reorganização básica. 
- REM: 
- Foco em flexibilizar e integrar memórias em crenças ou narrativas mais amplas. 
- Processos dominados por revisitação, reinterpretação e simulação. 
 - Esse modelo reforça a ideia de que os diferentes estágios do sono têm papéis complementares: os estágios NREM preparam a matéria-prima (informações e memórias), enquanto o REM organiza essa matéria em sistemas de crenças, narrativas e interpretações adaptativas. Na Busca de Sentido Fora de Si- #BuscaDeSentido 
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